O governo tende a ser breve, mas os estragos serão permanentes
Os indicadores dos primeiros seis meses de governo Michel Temer são os piores possíveis, altos índices de desemprego, queda na atividade econômica industrial, do comércio e de serviços, queda na expectativa do PIB para os anos de 2016 e 2017, além de queda brusca na arrecadação federal
Os defensores da mudança de governo, de Dilma para Temer, diziam que o governo e os indicadores econômicos não poderiam piorar após a mudança. Entretanto, isso não se concretizou. Com seis meses de governo Michel Temer, praticamente todos os indicadores econômicos e sociais pioraram no período de governo e nas projeções para o futuro.
O governo não tomou medidas estruturantes para o aquecimento da economia e do crescimento do PIB Nacional e focou os seus esforços na redução de recursos aplicados pelo Estado para atendimento da população. Essas ações tendem a tirar ainda mais recursos do mercado produtivo e consequentemente reduzir ainda mais a atividade econômica, causando queda na demanda e mais desemprego.
